sábado, 6 de fevereiro de 2010

A educação e a caixa de pandora

A única coisa aberta dentra das escolas é a caixa de pandora. A mente dos pedagogos não está somente fechada, ela está congelada, engessada, adormecida e empobrecida. Pobres crianças e adolecentes, coitados daqueles que esperam algo da educação no Brasil hodierno. A escola deixou de ser referência intelectual, moral, relacional, para ser referência banal. A metologia implantada dentro dos arraias pedagógicos está ultrapassada. Professores fantoches de um sistema falido. Psicologos mau preparados que não sabem resolver as mínimas mazelas de sua própria alma. O relacionamento intra-escolar mais parece uma peça de Molière, um episódio do Chaves. A escola tornou-se mais parecida com uma gaiola que impede voar qualquer pensamento altaneiro. Rubem Alves está certo, quando diz: - Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.

sábado, 5 de setembro de 2009

A porta de saída das igrejas

A melhor maneira de se conhecer a espiritualidade de uma igreja é quando se sai dela. Ao entrar tudo é flores, porém ao sair o fel que estava latente aparece. A igreja que não sabe despedir seus membros carece reavaliar sua existência. O que é mais importante o reino de Deus ou a igreja instituição? Se a igreja for séria e de Cristo a resposta será uma, agora se a igreja for dirigida a seu bel prazer, o que não é minoria, a resposta fatalmente será outra. Quando um membro vai embora como ele é tratado na sua igreja? Como ele é visto? Como irmão ou como inimigo. Quando eu saío de uma igreja as portas ficam abertas ou fechadas a sete chaves? Onde está a misericódia dessas igrejas? Sou obrigado a permanecer onde não quero? Sou entrevistado quando estou com a mala na mão? Perguntam por que estou indo embora ou aceitam a minha saída como parte da rotina da igreja? Quem está errado, quem saí ou quem deixa sair sem se importar? O pouco caso que as igrejas fazem dos seus membros me enoja. Agora, vamos ao púlpito. Eles estão lá falando do amor de Cristo, pregando, aconselhando, desafiando a igreja a amar o próximo e depois perguntam por que suas igrejas não respondem a mensagem. Ariovaldo Ramos importante teólogo brasileiro disse que não acreditava muito nesse negócio de profecia, mas numa ele acreditou: Devolvam a minha igreja, devolvam a minha igreja. Creio que a mensagem deve deixar de ser do púlpito para igreja e passar a ser da igreja para o púlpito: Pratiquem só um pouquinho do que vocês pregam. Que a graça e a paz fiquem convosco.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Spurgeon rola no túmulo

Auto-ajuda, filosofia e psicologia fria, verborréia pentecostal e o sermão anêmico dos reformados resumem a pregação hoje no Brasil. Não podemos esquecer da pregação saturada de consumismo dos programas de tv e das bizarrices do rádio que mais parecem programas de pornochanchada. O Brasil tem bons ensinadores, como Augustus Nicodemos, e outros mestres, todavia falta-nos bons pregadores. A Inglaterra produziu o renomado pastor e pregador C. H. Spurgeon ou mais conhecido como príncipe dos pregadores. Acredito que se ele ouvisse e visse o que o Brasil está produzindo rolaria no túmulo de um lado para o outro de desgosto. Talvez Ricardo Gondin na pregação seja uma referência, mas não é por que ele é grandioso e sim porque estamos carentes de bons pregadores. Quem prega assumiu o ônus de padaria de Deus. Almas famintas estão à espera de pregadores que os alimente e os nutra. Creio que uma espiritualidade profunda, uma refinada oratória, uma hermenêutica ortodoxa, uma homilética clara e um pouco de intelectualidade produza o bom pregador.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Minha mulher

Poema

Casa, filho, mãe, mãe, mulher, única.
O lar; a paz reina. Valente que faz a
gente sonhar. Não se acha mais, Nunca
mais ela. Quem sou eu? um dos poucos que
podem dizer: Ela achei. Amiga, amada, amante,
alguém, além, além das palavras. Presente de
Deus foi, certeza tenho que sim.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Pastores não vocacionados

Ouvi com meus próprios ouvidos um pastor confessar que não tinha vocação pastoral. Pergunto: Se ele sabe que não tem vocação pastoral, o que ele está fazendo a frente de uma igreja? Existe um sem numeros de lideres que não foram chamados por Deus para este ministério. Tenho certeza que uma das mazelas da igreja são eles. Pastores sem intimidade com as escrituras, não são dados a oração, não buscam apascentar com inteligência; esses não podem ser chamados de pastores em hípotese alguma. Essa turma do lambe lambe está de gozação. Infeliz é quem ordena esse povo. Cadê a visão primitiva de ordenação? Meu filho mais velho fez a seguinte afirmação: Pai, pro senhor ser pastor é só ser safado e sem vergonha, não conhecer a biblia e falar errado. Os pré-requisitos para o ministério pastoral não podem estar ligados ao tempo de ministério, nem condição social e econômica. As igrejas ordenam gente de toda espécie, menos os vocacionados. O paradoxo é o seguinte: para ser ordenado é preciso não ser vocacionado. Essa não é a igreja de Cristo. Fica aqui o meu protesto: IGREJA! Vamos ordenar com JUSTEZA. Fiquem na paz.

Epitáfio

A jandaia cantava ainda no olho do coqueiro; mas não repetia já o mavioso nome de Iracema: Tudo passa sobre a terra. Assim o escritor brasileiro José de Alencar termina um de seus livros mais importantes. A morte faz parte do processo natural da vida. A tempo de nascer, mas a tempo de morrer. Quem está preparado para o ultimo suspiro? Quem está pronto para a sepultura? Quem está maduro para encontrar-se com o Criador? Quem? Não há nada mais importante na vida do que estar preparado para a morte. Ela é um encontro marcado. E acredito que para o cristão deve ser um encontro desejado. Paulo dizia que para ele a morte era lucro. A morte precisa ser assunto para nossa constante reflexão. Eclesistes 7:1-4 revela que um funeral trás um olhar diferente diante da vida. A teologia mostra-nos que a morte é o resultado catastrófico do pecado do homem. A morte nada mais é, do que o salário do pecado. A morte não descansa, não da moleza, não tira férias. Ela trabalha ininterruptamente. Provérbios 30:15-16 diz que a sepultura nunca diz basta. A cada minuto 6 pessoas morrem de diabetes, 3 pessoas morrem de tuberculose, 12 crianças morrem de fome, e uma pessoa é assassinada. Está estatistica é ultrapassada, porém mostra-nos uma realidade: A morte está trabalhando. A morte é a grande niveldora da sociedade. Carrega ricos e pobres, homens e mulheres, altos e baixos, leitores e escritores. Devemos sempre ter em mente estás duas verdades: A vida passa rápido e a morte é só uma questão de tempo, e que a vida é frágil e a morte imprevisível. Mario quintana dizia: Não faças da sua vida um rascunho, pois pode não dar tempo de passar a limpo. A morte é implácavel e cruel, pois ela transforma a glória do homem sem Deus em pó. O que é um homem morto, senão um ca-dá-ver Carne dada aos vermes. Que vamos morrer é indiscutivel, mas o que deixaremos de legado? Qual será o nosso epitáfio? Termino contando um episódio na vida de São Francisco de Assis. Conta-se que ele estava plantando uma árvore e foi interrompido por uma pergunta: Se o senhor soubesse que iria morrer em cinco mimutos, o que faria? Ele respondeu: Eu continuaria plantando minha árvore. Quantos de nós poderia dar está resposta tão singela? A vida nada mais é do que um prelúdio para a morte, então, esteja preparado, porque você irá morrer. Todos iremos!

domingo, 23 de agosto de 2009

O dever de falar

Poesia

Falo, Falei, Falado
Preciso, Espero Falar
Falar a verdade, Esperem Que Eu Fale
Falaram De Mim; Que Falem
Falo Mesmo Enquanto Viver
Falência é Deixar De Falar Prá Valer
Falei, Falado. Falar a Verdade
Machuca, Confronta, Atrai
Atrai Inimigos Que Falam
Para Eu Parar De Falar.

Falidos....

A supremacia do sermão do monte

Poesia

A rainha de todas as mensagens
Se fosse uma flor seria a mais bela
Se fosse um rio, o mais profundo
Se fosse uma estrada a mais perfeita
Lido deve ser, meditado.
Deve ser ouvido, memorizado,
ensinado, praticado
É o ensino em primazia
A pregação em sua essência
A palavra alada que voando
procura um coração.

Que seja o meu!